QUEREMOS SABER
O luto infantil
Por: franciane nolasco
A morte pode ser um assunto desconfortável de ser tematizado para muitas pessoas. Na história da humanidade, o morrer já esteve mais próximo aos espaços do cotidiano tendo seus significados entrelaçados aos movimentos da vida comum. Há tempos atrás a morte poderia acontecer no próprio leito em que o sujeito passou sua existência. Exceto para os casos onde o morrer poderia ocorrer em campos de batalha, em locais de acidente, assassinato ou suicído, muitas pessoas adoecidas morreram em sua própria casa, em sua própria cama sendo comuns inclusive a organização prévia de rituais de preparação para a chegada desse processo quando era possível prevê-lo. Desses rituais a família como um todo participava, integrando o seu processo de luto à sua vida cotidiana de uma forma muita mais conectada à sua realidade vivida.
Na atualidade tais processos podem nos provocar estranheza. Isso pode ter ocorrido devido ao distanciamento que, aos poucos, este fenômeno tomou do espaço de vivência comum às pessoas. Hoje, com exceção das mortes súbitas ou repentinas, o morrer ocorre, normalmente, em leito hospitalar sob anonimato e em meio aos profissionais que estão a lhe cuidar, muitas vezes no distanciamento da família e quase sempre de seu lar. A despedida dos familiares, quando acontece, pode ocorrer com o paciente já inconsciente somente amparado com os protocolos da medicina. E assim, a família pode não presenciar o processo de partida em grande parte dos casos.
Especificamente no momento atual em que vivenciamos a pandemia da Covid-19, o distanciamento do ato de morrer tornou-se ainda mais extremo. Existem numerosos casos dos que morreram sozinhos em isolamento dentro de suas casas ou em isolamento nos hospitais. Inúmeros são também, e ainda em contagem, os casos dos que não puderam se despedir, assim como das famílias que não puderam velar os corpos de seus entes queridos e tampouco fazê-los presentes em um último toque ou beijo de adeus. Além disso, no contexto atual, há também o luto coletivo pelas inúmeras mortes no país e no mundo, circunstanciando as diversas perdas que este processo vem acarretando, como perdas materiais, de postos de trabalho, de projetos e sonhos.
Falar sobre as mortes provocadas pela Covid-19 e seus contextos de manejo e das que possuem outras causas, pode ser muito difícil para algumas pessoas. Em alguns âmbitos familiares é possível que o assunto seja até mesmo tabu, principalmente quando há envolvimento com a perda recente de um ente querido. Tal sofrimento vivido por um adulto pode ser muitas vezes sentido em silêncio, elaborado de forma compartilhada com seus próximos ou em processo psicoterapêutico, por exemplo. Embora não seja um processo fácil, o adulto pode buscar o amparo que precisa para sua experiência sozinho ou com o auxílio de um outro.
E as crianças? Como as crianças podem lidar com o luto?
Certamente as dificuldades são maiores para que consigam realizar esse processo sozinhas. Assim como os adultos, as crianças também sentem o luto, a dor de uma perda. Essas, assim como aqueles, também precisam de acolhimento empático, de alguém que possa lhes dizer: “Está tudo bem sentir-se triste”, “Está tudo bem sentir saudades” e sobretudo, “Você não está sozinha”.
Quando há um luto para uma criança, muito possivelmente haverá um luto para um adulto que lhe é próximo. A ideia de compartilhamento do luto pode tornar as coisas um pouco mais difíceis, já que o adulto também está em processo de elaboração da nova experiência. O adulto pode ter dificuldades em encontrar os melhores métodos e estratégias para abordagem do assunto com a criança, além da dificuldade em lidar com os próprios sentimentos e com a própria finitude. Se por um lado pode ser difícil encontrar boas formas de acolhimento à criança, por outro lado a criança quando deixada sozinha pode sofrer, além do luto, um sentimento de solidão gigantesco. Podendo se transformar mais tarde em sentimentos de abandono e culpa com os quais a criança precisará lidar em algum momento de sua infância, adolescência ou vida adulta.
Uma vez que a criança precisa desse amparo e acolhimento, o adulto precisará encontrar a melhor forma de abrir este espaço de diálogo. Além de enfrentar seus próprios medos em falar sobre o assunto, o adulto precisará também encontrar uma forma de falar sobre a experiência da morte de modo acessível ao entendimento da criança. Em um primeiro momento, precisamos compreender que este medo de falar da morte com a criança pode ter raízes nos nossos próprios medos e também em uma ideia de que falar da morte com a criança pode causar-lhe sofrimento. Precisamos compreender que esta dor já existe e que falar sobre ela não irá aumentá-la, muito pelo contrário, poderá oferecer apoio para que a criança encontre uma possibilidade de elaborar sua perda. Além disso, não falar sobre ela pode aumentar a chance de a criança sentir-se isolada, desamparada, afastada dos seus próximos e sem recursos para lidar com seu sofrimento e com o mundo.
Em um segundo momento, precisamos estar atentos aos sinais que a criança demonstra de sua dor. É possível perceber que a maioria delas pode inicialmente expressar sua dor de forma não verbal. Essa expressão ocorre por meio de mudanças comportamentais importantes, como por exemplo, o aumento da frequência de situações conflituosas e desafiadoras com os pais. Adultos atentos poderão perceber que esse comportamento possui uma necessidade que não se refere a uma vontade de “irritar o adulto”, mas sim de lidar com algo difícil que a criança possa estar sentindo.
As crianças possuem desde muito cedo experiências menores de perda em sua vida. Os impactos da sociedade moderna oferecem naturalmente um ambiente de frustração da ausência. Seja com a ausência dos pais que trabalham fora, seja com um divórcio e separação, seja com a perda de um animal de estimação, de um brinquedo especial ou de algo muito desejado que não conseguiu obter. Essas pequenas perdas quando elaboradas junto à criança ao longo da vida podem facilitar muito a sua lida com o luto por morte de ente querido. Além de trabalhar o vínculo entre o adulto e a criança, essas pequenas perdas podem servir de base para a criança aprender a lidar com a falta, com as frustrações das mudanças repentinas, com as situações que não conseguimos controlar, com a dor da ausência do objeto ou ser amado e com o luto em si pelo qual passará em algum momento ao longo de sua vida.
Além desse contato com perdas menores, o tema da morte também está presente em alguns livros e desenhos infantis. Muitas vezes, ela é trazida junto a aspectos cômicos como o coiote que é esmagado por uma rocha gigante e em seguida sai cambaleando com um galo na cabeça. Muitas vezes são apenas menções às pequenas perdas, como um livro em que uma criança muda de cidade com seus pais e terá de recomeçar toda sua nova vida abandonando seus antigos amigos. Aos poucos, esses exemplos do mundo da criança também são materiais ricos para serem trabalhados e lembrados pelos adultos para auxiliar a criança em seu processo luto ou de pequenas perdas.
Segundo os estudos, as diferentes idades contam muito para a forma como a criança irá perceber a questão da morte. Isso quer dizer que ao falar com as crianças sobre a morte, não estamos falando sobre entrar em especulações metafísicas, explicações teológicas (necessariamente) ou detalhes assustadores sobre o ato da morte e o processo de morrer. A morte pode ser observada junto à criança como um fenômeno intrínseco ao ritmo cíclico da vida e também como um acontecimento que pode proporcionar ao homem capacidade de atribuir sentido à sua existência.
Aos poucos as crianças vão desenvolvendo suas capacidades cognitivas e vão compreendendo a morte como esse evento universal, com ausência de funções vitais e irreversível que o adulto já compreende. Precisamos compreender que isso pode não acontecer logo de início, principalmente com crianças muito novas. Alguns estudos indicam que é apenas entre os 6 e 9 anos que as crianças podem começar a entender a morte como fenômeno irreversível. E ainda, essa idade pode variar muito de criança para criança. Portanto, antes disso, pode ser comum que perguntem muitas vezes pela volta do ente querido, mesmo já tendo tido oportunidade de conversar repetidamente sobre o assunto.
Para as crianças muito pequenas (até uma média dos 2 anos, também variando de criança para criança), o conceito de irreversibilidade é muito difícil de ser compreendido devido sua experiência temporal ser diferente da experiência temporal do adulto. Desta forma, sua experiência com a finitude pode perpassar muito mais o sentimento de falta ou ausência. Sua percepção do ser e não ser pode estar muito associada ao acordar e dormir. Deve-se tomar cuidado para não assustar a criança com associações entre o ato de dormir e a morte, visto que é comum o uso do exemplo do dormir, ainda que como um “dormir diferente”.
Com as crianças dessa idade, livros que falam sobre o assunto podem ser maravilhosos para abordar o tema da perda. É preciso estar atento se a linguagem do livro corresponde à idade da criança. Bem como se as diferentes propostas de cada livro correspondem às peculiaridades da situação de perda que a criança enfrenta. Nessa possibilidade de diálogo com a criança, esta poderá se identificar com o personagem que sofre a perda e compreender novas formas de lidar com a dor da ausência, expressão de seus sentimentos, além de saber que está
amparada pelo adulto que lhe apresenta a história.
A leitura dos livros também podem ser utilizadas como forma de interação com as crianças um pouco maiores. Entre os 3 e os 5 anos (variando de criança para criança) pode ser que, naturalmente, esta atribua ao sentido da morte a imobilidade, podendo ainda não compreender o caráter irreversível da morte. A partir dos 10 anos de idade a criança poderá ter seu tempo para começar a compreender o fenômeno em sua irreversibilidade e universalidade, podendo ter interesse em especulações metafísicas, explicações naturais, fisiológicas e teológicas.
Portanto, é necessário estar conectado a cada fase de desenvolvimento da criança, abordando o assunto de forma que ela possa compreender de acordo com sua forma particular de compreensão de mundo, sempre buscando acolhê-la, buscando responder suas dúvidas de forma clara, simples e sem, no entanto, assustá-la com detalhes incompreensíveis para seu momento de desenvolvimento. Os livros podem ser grandes aliados, assim como as histórias, os desenhos e o mundo do brincar próprio da criança. Além da idade e fase do desenvolvimento, os aspectos sociais, psicológicos, intelectuais e da experiência de vida podem influenciar na forma como a criança irá passar pelo luto. O que podemos afirmar é que ela compreende a experiência de morte de forma diferente do adulto, sendo necessário um contato de muito acolhimento e amparo a cada caso em sua especificidade.
É importante notarmos que por mais que possa ser difícil para o adulto encontrar a melhor forma de criar vínculo e espaço de diálogo com a criança, não falar sobre a morte e o luto com ela pode contribuir com implicações muito piores. Como citamos acima, os estudos mostram que é comum a partir deste bloqueio o surgimento de sentimentos de dor e solidão, bem como dificuldades dentro da relação entre o adulto e a criança pela conduta e falta de tato do adulto para com seu sofrimento. Mentir, ocultar fatos para a criança sobre o assunto ou tentar abafar suas tentativas de expressão podem ser extremamente danosas para o vínculo entre ambos, pois as crianças sempre percebem aquilo que os adultos estão tentando lhes esconder e podem interpretar esses atos de forma que afetem a confiança que possuem no adulto. Além disso, elas são muito ativas em suas percepções e interpretações de seu meio, sendo que ao lhe negar aquilo que ela está percebendo, podemos contribuir para uma confusão no sentimento de realidade da criança, influenciando para que ela acabe também desacreditando em sua própria percepção. Por fim, a criança por si só pode acabar criando confusões com relação ao ocorrido e sentindo desesperança junto ao sentimento de não ter a quem recorrer para aliviar e expressar seus sentimentos.
A experiência do luto infantil, assim como a do adulto, tem duração subjetiva. Em outras palavras, sua duração depende muito de pessoa para pessoa, podendo ser uma situação em que a saudade e o amor podem não necessariamente desaparecerem, mas serem transformados pela elaboração da criança com o passar do tempo. Alguns comportamentos dentro desse processo são possíveis de serem observados, como por exemplo, em algumas fases a criança pode protestar pela perda, colocando para si a tarefa de que irá fazer a pessoa retornar. Em algumas fases pode sentir desespero e buscar desenfreadamente algo que personifique o ente querido. Em alguns momentos o sentimento de raiva pode não estar explícito, no entanto, pode apresentar tristeza profunda, apatia e retraimento. Há possibilidade de tentar buscar novos sentidos e organizar a vida agora sem a pessoa amada, assim como demorar ou não para conseguir investir seu amor e tempo em outras pessoas, seres ou objetos. A introjeção das características que eram próprias do ente querido podem ser esperadas ou observadas.
Alguns sentimentos comuns que a criança pode apresentar, explícita ou veladamente, nesse processo são insegurança, abandono, medo de perder outro ente querido, raiva, culpa, ansiedade, desgosto, dor, pesar, medo da intensidade dos próprios sentimentos e fantasia que foi responsável pela perda. É importante perceber que todos esses sentimentos e comportamentos podem aparecer ou não para cada uma, sendo que seu aparecimento pode ter ordem ou duração diferentes. Cada fase e o processo como um todo podem durar tempos diferentes para cada criança, e elas precisam de tempo e acolhimento para que consigam realizar a elaboração do processo de luto para sua significação e integração à vida. Acentua-se a importância do acolhedor estar aberto às leituras das possíveis manifestações desses diferentes sentimentos e tratativa diferenciada para cada um junto à criança.
As manifestações do luto também poderão variar de acordo com a disponibilidade dos familiares ou adulto que acompanha a criança em explicar a ela suas possíveis dúvidas sobre o ocorrido, como por exemplo em caso de acidentes. Além disso, a qualidade de vínculo anterior ao acontecimento que essa criança tinha com esses familiares que lhe acolheram também pode influenciar, muitas vezes sendo necessário cultivar, como base, um vínculo de confiança e segurança com ela.
Para auxiliar a criança da melhor forma neste processo, algumas precauções podem ser facilitadoras, dentre elas é preciso promover comunicação aberta e segura dentro da família, informando à criança sobre o que aconteceu. Algumas ações direcionadas são imprescindíveis, como por exemplo: garantir que terá o tempo necessário para elaborar o luto, disponibilizar um ouvinte compreensivo toda vez que sentir saudade, tristeza, culpa e raiva, assegurar que continuará tendo proteção, encorajar a criança a expressar seus sentimentos, responder às suas perguntas com sinceridade e expressar suas emoções honestamente, discutir a morte de forma que a criança possa entender, falar com a criança de acordo com seu nível de desenvolvimento, ser paciente, permitir que a criança repita a mesma pergunta, expondo sua confusão e medo. Além do mais, é importante o acolhedor não criar expectativas quanto ao processo.
Podemos também sugerir caminhos para que a criança possa lembrar-se da pessoa amada (como cartas, desenho e outros), bem como aceitar os sentimentos, percepções e reações da criança, e ainda as diferenças de opiniões e dúvidas. Também podemos auxiliá-la a se preparar para continuar a vida respeitando seu tempo para isso. Existe a possibilidade de lhe reforçarmos que ela se sentirá melhor depois de um tempo (lembrando que esse tempo é diferente para cada um), bem como auxiliá-la com paciência na aceitação da realidade da perda - compreender que a pessoa está morta e não voltará.
É importante sempre utilizarmos linguagem apropriada para sua idade, bem como aprendermos juntos a ela a reconhecer e trabalhar com a variedade de emoções associadas à morte - tristeza, raiva, culpa, ansiedade e depressão. Compartilhamos com a criança que se não forem evidenciados e trabalhados, esses sentimentos podem se manifestar por vias diferentes provocando “desajustes” comportamentais. Podemos auxiliá-la a ajustar o ambiente agora sem a presença da pessoa que morreu, recolocar a pessoa morta dentro da vida pessoal e aceitar caminhos para lembrar esse ente querido. Lembrando que tudo deve ser feito a partir das manifestações da própria criança, com respeito integral ao seu tempo e possibilidades de conhecimento e sempre em caráter de sugestão, nunca de imposição. Toda e qualquer forma de auxiliá-la pode ser bem vista pela criança desde que a respeite em seu processo, caso contrário, se o adulto lhe dirigir imposições ao invés de acolhimento e sugestões pode ser que a criança aumente suas barreiras de proteção e se afaste do lugar de diálogo. O passo do diálogo e respeito mútuo deve ser dado e mantido pelo adulto durante todo o processo.
Por fim, reforço a necessidade do acolhedor buscar seu preparo e educação a respeito do assunto para poder auxiliar a criança em seu processo. Compartilho com vocês que as informações que busquei e aqui lhes apresentei foram retiradas do livro “A arte de falar da morte para as crianças” de Lucinéia Paiva. Lucinéia é uma psicóloga estudiosa do assunto e que trabalha com a temática já há algum tempo. Nesse livro ela busca compartilhar com toda a comunidade que encontra-se próxima às crianças, como professores, médicos, pais, psicólogos e adultos familiares e amigos que estão aperfeiçoando o ato de acolhimento acerca do processo de luto infantil e as melhores formas de auxiliá-las a enfrentarem a dor da perda. Também é sempre possível buscar auxílio de profissionais psicólogos infantis nesse processo para fortalecimento do vínculo entre o adulto e a criança, bem como para o adulto na busca pelo amparo e auxílio profissional caso sinta necessidade. O importante é todos saberem que não estão sozinhos nessa caminhada árdua pela qual estamos passando. E que podemos buscar no coletivo, na relação com os outros, a força que precisamos para continuar.
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